23 de set. de 2010

A mente a deriva

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Ultimamente estou ficando meio desmotivado com a falta de comentários. Sério. Comentem. Nem que seja pra falar mal. Eu gosto de ver um post com muitos comentários.

Mas deixando de lado o momento emo, vamos à crônica da vez.

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Confusão, indignação, surpresa, encanto e medo. Um misto dessas emoções é o que domina a minha mente neste momento. Não tenho certeza do que aconteceu, do porque de ter acontecido nem como aconteceu, mas lá estava eu, no meio do desconhecido.

A minha memória acabava no momento em que eu saltei para o mar na tentativa de salvar uma criança. Nem me lembro se era uma menina ou um menino. Tenho a impressão de que a praia estava movimentada de mais e que por isso não notei a criança sendo levada pelo mar. Algo assim. Agora não importava.

Não importava?

Não! A criança! onde ela está? Quanto tempo passou? Onde está o mar? A praia? As pessoas?

Onde eu estou?

Tentei prestar mais atenção aos arredores. Eu Me econtrava em pé no meio de uma planície de grama cinzenta e árvores escuras. Nuvens de um azul escuro pairavam no ar e não era possível ver o céu. Devia ser noite.

Noite?

A quanto tempo não via a escuridão da noite? E o raiar do sol? O que eu ficara fazendo este tempo todo?

Lentamente, tomei ciência de alguns outros fatos. Fazia muito tempo des do momento em que eu mergulhei para salvar a criança. Meu corpo parecia mais pesado que o normal. Eu me sentia cansado, mas não conseguia dormir. Minha fome e minha sede eram tão grandes que eu poderia enlouquecer.

Ou já tinha enlouquecido? O que eu estava pensando mesmo?

Não me lembro. A última coisa que eu me lembro era do mar. Eu adorava o mar. Mas onde estava o mar?

Longe? não. Eu havia mergulhado, mas não me lembro de sair. Será que estou no fundo do oceano? então como posso estar vivo?

Também não. Não se pode ver nuvens no fundo do oceano, muito menos árvores. Mesmo assim, é possível que eu esteja morto.

Então isso é o inferno? Ou talves não haja inferno. Talvez eu esteja destinado a caminhar por esta planície para o resto da minha vida. Opa, se eu estiver morto, eu não preciso me preocupar com isso.

Estou ficando confuso. Será que enlouqueci? Provavelmente. Mas ainda estou são, eu acho. Afinal, o que diabos aconteceu? Por que estou aqui sozinho?

Sozinho!? Meu Deus! Eu não quero ficar sozinho! Alguém, por favor apareça! Por favor! Eu faço qualquer coisa! Me ajudem por favor! Por favor!...






Alguém me chama. Eu conheço essa vóz. Ela é doce. É como se fosse uma canção que está sendo cantada em meus ouvidos desde que eu nasci. Mas não consigo abrir os olhos. Não consigo me lembrar. Eu estava pedindo por algo. Eu precisava de algo. Mas não preciso mais. Tenho a vóz. Vou ouvi-lá. Mas e se ela se for? Preciso segui-lá! Preciso acordar! Preciso abrir os olhos! Preciso me lembrar! Não importa do que, eu preciso me lembrar! Antes que eu me esqueça e volte para lá denovo! EU PRECISO ME LEMBRAR! ALGUÉM ME AJUDE! POR FAVOR!

Lucas Rangel Lima

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"A morte não nos leva ao desconhecido, apenas nós e nossa própria ignorância. Se não sabemos, é porque fomos assim abençoados. Se sabemos, é porque fomos assim abençoados também. Ou melhor, isso depende apenas de nós"

3 comentários:

  1. Texto duca...


    Gostei continue assim que aprimorará sua escrita.


    Parabéns!

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  2. porra lek muito loka essa!meu eu o deio leitura(vooc sabe)mais seus textos sao da hora !! parabens lek tah cada vez melhor!!!

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  3. Momento emo huahsuashu

    nem li ainda vo colocar um comentario pro se num fica tristin ^^

    vo ler agora!

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