10 de set. de 2010

O Rei e o Lobo - Capítulo 1: Prólogo

Há muito tempo, em um país desconhecido, um jovem rei decidiu expandir o território do seu reino para além das montanhas, na grande floresta onde o deus dos lobos vivia. Não seria fácil lidar com os lobos da floresta, pois o deus dos lobos tinha poderes além da compreensão humana. Foi então que o rei teve uma idéia.

Em um dia chuvoso, o rei mandou seu melhor mensageiro percorrer todo o reino a procura dos mais fortes e corajosos guerreiros e organizou um grande campeonato. O vencedor seria abençoado com a "Espada do Reino" e se tornaria o Primeiro Cavaleiro do rei.

Em pouco tempo, a notícia se espalhou e centenas de guerreiros das províncias mais distantes vieram participar do campeonato. Alguns vieram em busca de riquezas e de poder, outros vieram em busca de reconhecimento, mas apenas um conseguiu permanecer invícto. Guerreiros e lutadores de todos os tipos se confrontaram em batalhas que assombraram e encantaram os pensamentos dos espectadores por décadas. Mas mesmo entre tantos colossos, um jovem guerreiro poderoso e talentoso se destacou por sua habilidade e força, derrotando um a um seus oponentes e assim, ganhando o Grande Campeonato.

Ninguém esperava que aquele jovem de origem desconhecida e aparência simples iria chegar tão longe, muito menos vencer o Campeonato. Mas a surpresa foi maior ainda quando sua primeira missão foi anúnciada.

"O rei deseja tomar posse das grandes riquezas ocultas nas florestas além das montanhas, mas esta é protegida por uma fera odiosa com a aparência de um enorme lobo. Nenhum guerreiro jamais retornou do território desta fera, e ela é a única coisa que nos impede de tomar posse da floresta. Nenhum exército pode derrotá-la, nenhuma magia pode subjulgá-la. Cabe ao Primeiro Cavaleiro do rei enfrentar a fera e trazer ao rei suas presas, como prova de sua lealdade."

Com tais palavras ditas, o jovem guerreiro partiu em sua jornada em nome do rei, em busca do reconhecimento e da glória que tanto desejava.

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"Se viver é lutar, morrer significaria paz? Bem, talvez uma coisa não tenha nada a ver com a outra."

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