Me vejo assim,
Tão desligado do que acontece ao redor..
Desconectado...
Indiferente...
Pouco me importo com oque acontece..
Quem faz oque, ou como...
Me parece tudo tão desimportante...
Tão indiferente..
Casa nova, pessoas novas, comida nova...
Mas é tudo regular,
Convencional...
É indiferente.
Nada difere, nada muda,
Nada varia..
Nada que que seja alguma coisa se faz diferente do resto.
Tudo segue um padrão
Indiferente
Menos a garota...
Aquela garota,
Interessante garota
De pouco tempo atrás
Aquela garota
Estranha garota
Me assombra e alegra
Sendo tão incomum...
Tão diferente.
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8 de abr. de 2013
1 de jan. de 2012
A Sombra Oca - Hipócritas
Aquele lugar fedia...
Um cheiro forte de alvejante vencido estava sempre presente...
Até hoje não acredito que tenha percebido a luz na presença daquela aura desconcertante.
Mas os sacrifícios tinham que começar. Foi naquela noite que eu vi sua hipocrisia... Na noite que eu vi o brilho abandonar seus olhos...
As vezes eu penso te-los feito um favor... Livrando-os das mentiras...
Hipócritas...
Um cheiro forte de alvejante vencido estava sempre presente...
Até hoje não acredito que tenha percebido a luz na presença daquela aura desconcertante.
Mas os sacrifícios tinham que começar. Foi naquela noite que eu vi sua hipocrisia... Na noite que eu vi o brilho abandonar seus olhos...
As vezes eu penso te-los feito um favor... Livrando-os das mentiras...
Hipócritas...
21 de dez. de 2011
A Sombra Oca - Não com uma explosão, mas com um suspiro...
Quantos anos?
Dez? Quinze? Vinte?
Não importa... Ou melhor, não me importo...
Passados os gritos e o sangue, nada mais importou...
Pensava eu, inocente, que sozinho veria de novo a luz....
Tola hipocrisia.... Fez-me sucumbir a uma luxúria que hoje não posso mais controlar... Que não quero mais controlar...
E é assim que tudo acaba... Não com uma explosão, mas com um suspiro...
Dez? Quinze? Vinte?
Não importa... Ou melhor, não me importo...
Passados os gritos e o sangue, nada mais importou...
Pensava eu, inocente, que sozinho veria de novo a luz....
Tola hipocrisia.... Fez-me sucumbir a uma luxúria que hoje não posso mais controlar... Que não quero mais controlar...
E é assim que tudo acaba... Não com uma explosão, mas com um suspiro...
9 de dez. de 2011
A Sombra Oca - Quarta a tarde...
Escuro, solidão, isolamento.... Ouço as pessoas dizerem essas palavras com rancor e desprezo... Como se fossem algo a ser odiado ou temido...
Eu as abraço... As acolho e me deixo envolver.... Poucas são as coisas que se mostram mais satisfatórias que a mais pura ausência de qualquer outro que não o vazio existente nesses conceitos...
Mas vivemos num mundo de sociedade e luz... Pessoas e barulho... Ruído...
Não há nesse mundo algo mais odioso que os seres humanos... Toda pessoa que se faça pertencer a uma sociedade é, não só digna da minha pena, como passível de punição direta...
Coisas como essa me irritam...
21 de nov. de 2011
A Sombra Oca - Sacrifício...
Não que isso mude alguma coisa...
Mas foi bom ver a luz...
Finalmente entender o que fazer a seguir...
Exigiria sacrifícios... Isolamento... Solidão...
É claro que isso não seriam sacrifícios para mim...
Sempre fui grato pelo silêncio... Acostumado à escuridão...
Mas outros teriam que se sacrificar... E Eu o faria sem hesitar, se pudesse ver novamente minha luz...
Foi numa quarta-feira que começaram os sacrifícios...
Mas foi bom ver a luz...
Finalmente entender o que fazer a seguir...
Exigiria sacrifícios... Isolamento... Solidão...
É claro que isso não seriam sacrifícios para mim...
Sempre fui grato pelo silêncio... Acostumado à escuridão...
Mas outros teriam que se sacrificar... E Eu o faria sem hesitar, se pudesse ver novamente minha luz...
Foi numa quarta-feira que começaram os sacrifícios...
19 de nov. de 2011
A Sombra Oca - Era domingo...
Vi um lapso de claridade hoje...
Luz...
Carga...
Chame como quiser... Mas era alguma coisa...
E qualquer coisa que seja alguma coisa é uma variação bastante aceitável do vácuo-super-ordenado que me rodeia...
Era domingo, e eu finalmente tinha uma razão para existir...
Luz...
Carga...
Chame como quiser... Mas era alguma coisa...
E qualquer coisa que seja alguma coisa é uma variação bastante aceitável do vácuo-super-ordenado que me rodeia...
Era domingo, e eu finalmente tinha uma razão para existir...
26 de set. de 2011
A Sombra Oca - O Filósofo Vazio
Era sábado, e minha vida era oca... Solitário, confuso, sem amigos ou amantes; e nem sequer uma realização que valha ser lembrada.
Acordei e abri os olhos, não necessariamente nessa ordem. Protelei como sempre para levantar da cama, tomei café e percebi a comodidade com que eu me enterrei nessa deprimente rotina...
Não havia absolutamente nada, de bom ou de ruim, que vá ser lembrado...
Prossegui meu dia, atônito, e a cada momento mais certo de que, se eu desaparecesse de repente, não faria a menor diferença para o funcionamento do universo. Lembrei-me então do sonho, o que eu tive antes de acordar e, por consequência, perceber que sou nulo.
Não havia absolutamente nada, de bom ou de ruim, que vá ser lembrado...
Prossegui meu dia, atônito, e a cada momento mais certo de que, se eu desaparecesse de repente, não faria a menor diferença para o funcionamento do universo. Lembrei-me então do sonho, o que eu tive antes de acordar e, por consequência, perceber que sou nulo.
Era vazio, escuro e assombrosamente familiar... Sem nada a vista nem som algum para se ouvir. Apenas um vazio aterrador, que era assombrosamente familiar; só depois de acordar percebi que aquilo era minha vida, meu passado, meu presente, e se eu não fizesse algo a respeito, meu futuro...
Foi então, com meros sete anos de idade, que eu percebi a necessidade de mudar. Pois “se penso, logo existo”, ao não pensar, opino por não existir... E sendo o pensar a premissa de fazer, se não o fiz foi por não pensar. Precisava então começar a pensar, a questionar para então, fazer algo a respeito; e quem sabe remover o vazio que se fixava em meu peito.
Foi nesse dia, talvez por um sonho apressadamente interpretado, que eu me tornei, uma sombra oca...
14 de abr. de 2011
A Sombra Oca - Prólogo
De todos os males que assolam o mundo, o pior deverá ser o tédio. Poucas coisas assombram mais uma mente brilhante que a eminência da monotonia; Leva algumas ao desespero, e até mesmo à loucura.
"Como poderia alguém viver rodeado na sobrecarga de ordem gerada pelo tédio?"
"Como poderia alguém viver rodeado na sobrecarga de ordem gerada pelo tédio?"
Sobrecarga? O que eu estou pensando? Eu estaria feliz se houvesse alguma carga... não há como suportar o peso do vazio! E afinal, se somos aquilo que fazemos, ao não termos nada para fazer deixamos de ser alguma coisa, certo? Nos tornamos apenas uma sombra oca de uma existência...
É isso, então, que me tornei, um resíduo do que um dia foi algo; Sou uma sombra oca, em busca da carga a me preencher.
Sou nada, e como tal não existo, apenas assisto em monotonia enquanto os outros existem e se deixam existir... Passivos, tolos, sem a menor consciência da dádiva que receberam; De quanto podem ver por causa de suas próprias cegueiras.
É isso, então, que me tornei, um resíduo do que um dia foi algo; Sou uma sombra oca, em busca da carga a me preencher.
Sou nada, e como tal não existo, apenas assisto em monotonia enquanto os outros existem e se deixam existir... Passivos, tolos, sem a menor consciência da dádiva que receberam; De quanto podem ver por causa de suas próprias cegueiras.
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