Quando tudo parecia acabado e os guardas estavam para alcançá-lo, ele decidiu arriscar sua sorte e tentar usar o poder da presa para escapar. Convencido de que esta seria sua única escapatória, ele segurou a presa em sua mão direta e a apertou com toda a sua vontade. Como se escutasse o apelo de seu dono, a presa reagiu emitindo uma luz intensa que cegou os perseguidores por um momento. E no instante seguinte, ele havia sumido.
Quando o jovem guerreiro conseguiu abrir seus olhos, ele se encontrava sentado encostado a uma árvore nos arredores da vila próxima a floresta onde ele enfrentara o lobo. Suas feridas ainda doíam, mas não havia sinais de seus perseguidores por perto. Agradecido, ele guardou a presa novamente e se dirigiu a vila a procura de tratamento e abrigo.
Muitos o reconheceram e ofereceram ajuda, mesmo ele não tendo passado muito tempo interagindo com as pessoas em sua última visita. Ele logo recebeu o tratamento necessário, e, sem ter para onde voltar, decidiu permanecer na vila por uns tempos.
Começou a trabalhar como ajudante de um ferreiro, arranjou uma espada nova e com o passar do tempo, acabou se apaixonando. E assim, meses se passaram sem que os soldados do rei o procurassem ali.
O jovem guerreiro se casou, envelheceu e teve um filho, ao qual deixou seu bem mais precioso e sua memória mais dolorosa. O símbolo de sua glória e de sua derrota. Seu prêmio e sua perdição. A presa restante do lobo.
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ResponderExcluirBy Professor Reboji