E mais um dia se arrasta, na cidade onde o vento não sopra.
Sem mudanças, sem brilho. Sem tristezas, sem frio. Parada, doente, mas incapaz de apodrecer.
A simples cidade cercada pelas montanhas, morta viva, sem pulso, sem pensamento, cheia de pessoas conformadas e crianças incuriosas. A cidade cinzenta, de céu branco e chão de asfalto, toda decorada com concreto e madeira seca.
Em seu cotidiano, onde nem o tempo sabe mais como fluir, as pessoas se perdem executando funções mecânicas. Sem conhecer renovação, sem conhecer a surpresa, sem conhecer o inesperado, sem conhecer...
E assim, mais um dia se arrasta, na simplesmente monótona cidade onde o vento não sopra.
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"A mudança é um estado constante do homem. Permanecer o mesmo é simplesmente anti-natural, pois é o mesmo que negar cada segundo que vivemos."
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