Eu busco alguém em cujas veias não pulse sangue. Alguém que sorria com a intensidade da mais louca alegria, e que a me ver corra infantilmente em meu alcance, e que pule em mim sem precisar conter-se em seus modos, e que possa sentir grande energia pulsar em seus atos. Alguém que me contagie em seu amar o mundo, e que se mostre além de seus próprios limites, e que exale o viver em todos os seus poros, e que seja si mesmo mais do que seja outro, que mostre sempre em seus olhos, algum admirar. Alguém que exploda em sua própria vontade, em seu próprio querer, e que se regozije no prazer de estar vivo, e que até plenamente respire o mais simples ar. Eu busco alguém em cujas veias não pulse sangue. Pulse vida.
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