5 de set. de 2014

Perante a Barreira

Em frente à minha mão
Parece existir uma barreira
Algo que só eu vejo
Talvez algo que eu mesmo criei
Algo que eu não sei superar

Como uma criança, do outro lado do vidro
Eu imagino uma vida diferente
Alguém que eu queria ser
Vivendo a vida que eu gostaria de ter
Sem ter de lutar, sem ter de perder

Como um covarde, eu me pergunto
O que eu ainda preciso fazer
Quanto eu preciso mudar
Para que lado eu deveria andar
De forma a nunca mais parar

Mas eu sempre bato na mesma barreira
Eu sempre me faço as mesmas perguntas
Perco as mesmas lutas
E não sei nem se desisto
Somente perco

E sinto o frio do chão em meu rosto...

Lucas Rangel Lima

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