E mais uma madrugada passa
Onde me pego esperando
Seguindo com minhas tarefas triviais
Respirando ansioso
Enquanto ela sai
Levando meu coração
Sei que ela vai voltar
Mas não sei sentir calma
Quando ela não está
Sei que ela pensa em mim
Mas não sei ter tranquilidade
Até ela me chamar
Ela sempre leva com ela
Tudo que eu tenho de carinho
Sobra saudade, um pouco de medo
E uma única luz
Que é acreditar, saber que amo
E que mesmo que ela demore
Aqui será sempre seu lar
Eu sei,
Ela não pode estar aqui sempre
Eu sei,
Que onde ela estiver, não vai ficar
Eu sei que precisamos de espaço
Mas já não sei evitar
Sempre deixo com ela
Tudo que desejo ter de carinho
Para que não sinta saudade ou medo
Que sempre tenha luz
E possa acreditar, saber que a amo
E que mesmo estando longe
Vou manter em mim seu lugar
Mas cada madrugada que passa
Sempre me pego esperando
Seguindo com o que tenho que fazer
Amargo e impaciente
Até ela voltar
Com meu coração
E quem sabe um dia,
De forma a não me deixar muito triste
Ela saiba me deixar o dela
A me fazer companhia
Lucas Rangel Lima
Futatsu no Shin Sekai
26 de nov. de 2019
21 de jun. de 2019
Instead of Dreaming
In a room illuminated only by the orange lights of the street, where one could barely see another's face if not by looking straight into their eyes, two young ones who had chosen to spend some time together were enjoying each other's company.
Standing by the window was a young man, looking lost while gazing at the sky. Sitting by the kitchen's table was a girl, whose though's the young man was too much of a boy to properly grasp. And knowing so, he chose to talk.
"You know... I was talking about love with a friend of mine yesterday." He said, still gazing outside.
"Love? What do you mean?" She answered, maybe while looking at him.
"Well, I was actually talking about people we admire. People we envy. People whom we wish we could be more like. People who we like to spend time with. Who we want in our lives. Then I realized we were talking about people we love." He said, a strange smile coming naturally to his lips. "I remember saying that sometimes such people are like the sun. Like stars. We can't help but want to gravitate around them. You know what he asked me then?"
He turned around to look at her. Not avoiding her gaze, staring straight into her eyes, he waited.
"No. What did he asked?" She finally said.
"He asked, 'if such people are like the sun, how do you see yourself?'. And I couldn't answer then."
Dropping his gaze, he sighted for a moment. He was clearly not sure of what he was doing. Clearly afraid of what he was sharing. But gathering a little bit more courage, he faced her again.
"But I think I can answer now. I feel like I can perceive myself better now. If my loved ones are like the sun... Then I am something like a tree. No, a small forest." He said, his smile turning somewhat humorous and self-conscious for his words. "I can only truly breath and live while the sun is shining upon me, but even if at night things can get a bit scary inside, I am always full of life."
Walking slowly, he then approached her and extended his hand to her face, not quite touching but almost as if caressing her cheeks with utmost care.
"Do you trust me?" He said.
"What do you mean?"
"Do you trust me? There is no problem with saying no. I won't mind if you don't. I just want to give you something if you can trust me."
"What is that something?"
"I still don't know. But trust me. Please."
He stared into her eyes for who knows long. She blinked. Took a deep breath. And answered.
"I don't know."
He smiled again. His third smile that night. His saddest smile ever.
"Then it's all right. I can always dream."
And retracting his hand, he went back to the window, with his back to her. Maybe he cried. Maybe he was relieved. Maybe he was sad. One thing was sure though,
It was night, but all was well. He was still full of life.
Lucas Rangel Lima
Standing by the window was a young man, looking lost while gazing at the sky. Sitting by the kitchen's table was a girl, whose though's the young man was too much of a boy to properly grasp. And knowing so, he chose to talk.
"You know... I was talking about love with a friend of mine yesterday." He said, still gazing outside.
"Love? What do you mean?" She answered, maybe while looking at him.
"Well, I was actually talking about people we admire. People we envy. People whom we wish we could be more like. People who we like to spend time with. Who we want in our lives. Then I realized we were talking about people we love." He said, a strange smile coming naturally to his lips. "I remember saying that sometimes such people are like the sun. Like stars. We can't help but want to gravitate around them. You know what he asked me then?"
He turned around to look at her. Not avoiding her gaze, staring straight into her eyes, he waited.
"No. What did he asked?" She finally said.
"He asked, 'if such people are like the sun, how do you see yourself?'. And I couldn't answer then."
Dropping his gaze, he sighted for a moment. He was clearly not sure of what he was doing. Clearly afraid of what he was sharing. But gathering a little bit more courage, he faced her again.
"But I think I can answer now. I feel like I can perceive myself better now. If my loved ones are like the sun... Then I am something like a tree. No, a small forest." He said, his smile turning somewhat humorous and self-conscious for his words. "I can only truly breath and live while the sun is shining upon me, but even if at night things can get a bit scary inside, I am always full of life."
Walking slowly, he then approached her and extended his hand to her face, not quite touching but almost as if caressing her cheeks with utmost care.
"Do you trust me?" He said.
"What do you mean?"
"Do you trust me? There is no problem with saying no. I won't mind if you don't. I just want to give you something if you can trust me."
"What is that something?"
"I still don't know. But trust me. Please."
He stared into her eyes for who knows long. She blinked. Took a deep breath. And answered.
"I don't know."
He smiled again. His third smile that night. His saddest smile ever.
"Then it's all right. I can always dream."
And retracting his hand, he went back to the window, with his back to her. Maybe he cried. Maybe he was relieved. Maybe he was sad. One thing was sure though,
It was night, but all was well. He was still full of life.
Lucas Rangel Lima
10 de jun. de 2019
Um Futuro com as Suas Cores
Olho para minha paleta
Onde guardo todas as cores
Com as quais quero pintar meu futuro
E penso
"É só um quadro...
Então não tem problema
Se eu o pintar com as cores dela
Certo?"
Sendo tudo apenas fantasia
Me sinto confortável em imaginar
Em colocar todo o meu carinho
Passar noites em claro
Pintando e sorrindo
Fingindo que meu canvas
É de fato uma possibilidade
E assim, ficando feliz
Por uma noite ou outra
Não tem problema, certo?
Se eu me permitir pelo menos isso
Se um futuro assim existir
Nem que seja em um pequeno sonho
Que caiba no espaço de um quadro
E que de certa forma,
Seja então eterno
Eu queria ter sua permissão
Nem que seja com um sorriso condescendente
Rindo de tamanha tolice minha
Me dizendo que talvez
Fosse de fato bonito
Que tal futuro existisse
Possível ou não,
Você querendo ou não
Eu só queria que você sorrisse
Em ambos os casos
Mas não vou pedir
Porque no final das contas,
Não é algo que eu preciso
Sonhos são mais belos quando compartilhados,
É um fato, não nego
Mas não há como discordar
Que mesmo pintado sozinho
Sonhado solitário, imaginado por um egoísta
Certos futuros são belos demais
Para não serem expressados
Realizados ou não
Olho para a minha paleta
E só vejo as cores que criei por você
As cores com as quais poderiamos pintar um futuro
E penso
"Ah... Seria tão bonito..."
Lucas Rangel Lima
Onde guardo todas as cores
Com as quais quero pintar meu futuro
E penso
"É só um quadro...
Então não tem problema
Se eu o pintar com as cores dela
Certo?"
Sendo tudo apenas fantasia
Me sinto confortável em imaginar
Em colocar todo o meu carinho
Passar noites em claro
Pintando e sorrindo
Fingindo que meu canvas
É de fato uma possibilidade
E assim, ficando feliz
Por uma noite ou outra
Não tem problema, certo?
Se eu me permitir pelo menos isso
Se um futuro assim existir
Nem que seja em um pequeno sonho
Que caiba no espaço de um quadro
E que de certa forma,
Seja então eterno
Eu queria ter sua permissão
Nem que seja com um sorriso condescendente
Rindo de tamanha tolice minha
Me dizendo que talvez
Fosse de fato bonito
Que tal futuro existisse
Possível ou não,
Você querendo ou não
Eu só queria que você sorrisse
Em ambos os casos
Mas não vou pedir
Porque no final das contas,
Não é algo que eu preciso
Sonhos são mais belos quando compartilhados,
É um fato, não nego
Mas não há como discordar
Que mesmo pintado sozinho
Sonhado solitário, imaginado por um egoísta
Certos futuros são belos demais
Para não serem expressados
Realizados ou não
Olho para a minha paleta
E só vejo as cores que criei por você
As cores com as quais poderiamos pintar um futuro
E penso
"Ah... Seria tão bonito..."
Lucas Rangel Lima
1 de jun. de 2019
Quando ela Entra na Sala
Ela entra na sala
E meus olhos não se ajustam
É absurdo como ela sabe brilhar
Simplesmente mais que todas as luzes
Às quais eu ja me acostumei
Como eu não consigo fitar diretamente
Aqueles olhos, o seu sorriso
Como cada pedacinho meu parece tremer
Querendo ver um pouco mais
Não importa o quanto doer
O quanto a minha vista esteja cansada
Os finais de semana se tornaram tediosos
Meramente porquê ela não esteve neles
Sem as cores dela, sem seus risos
Sem os dramas internos que eu vivo
Espiando pelos cantos dos meus olhos
Juntando coragem para me abrir um pouco mais
Testando se aquele brilho é realmente
Tudo aquilo que eu mal consigo ver
E o pouco de coragem que me sobrou
Sem ela, passa sem ser usada
Sem ser testada
Ela entra na sala
E eu lembro como ela entrou em mim
Como foi absurdo o que ela soube falar
Simplesmente sendo quem ela é
Sendo um sol ditando as estações
Quase me tirando o controle do que sinto
Quase, mas por tão pouco
Que me faz temer o tempo
O que tanta luz vai se tornar
Mordo meus lábios
Tentando não pensar a respeito
Mas óbviamente,
Não consigo evitar
Sangro e sorrio
Desisto, e me impressiono
Ela simplesmente consegue
Sem sequer tentar
Me faz querer outra garrafa de vinho
Como se alguns goles de amargor
Fossem fazer ficar mais lentos
Ou pelo menos
Menos barulhentos
Os batimentos do meu coração
É quase injusto
A essa altura?
Eu estar passando por isso de novo?
Se não injusto, no mínimo tão improvável
Tão irônico e incontrolável
Respiro fundo e aceito
Afinal,
Eu sempre soube que haviam pessoas
Que de tão charmosas e amigáveis
Brilhariam como o sol em meus olhos
Mais encantadoras que qualquer luar
E eu sempre soube que haveriam mulheres
Que iriam me fazer querer dançar em suas mãos
Me desdobrar em seus caprichos
Eu só não esperava
Conhecer uma delas
E agora,
O que eu faço?
Quando ela entra na sala
Eu pareço esquecer dos meus medos
Minhas defesas caem por terra
Caminho desajeitado por ovos
Abandono meu ceticismo
E rezo por mais tempo
Para aprender a me recompor
Para saber mais sobre ela
Para entender como lidar
Com tudo que estou sentindo
Depois de tanto tempo
Evitando olhar para a luz
É tudo tão divertido e cansativo
Que já não sei mais como lidar
Temo que logo já não saberei nem como sorrir
Sem ela no centro do que estou a pensar
É tudo tão rápido,
Que eu tão besta
Não sei como sou capaz de aguentar
Ela é tão bela
Que quando ela entra na sala
É a única luz que eu quero olhar
Temendo ficar cego, eu cerro meus olhos
Mordo meus lábios e me contenho
Cada passo se torna absurdamente difícil
Que quase me falta coragem
Para continuar ali
Graças a Deus, no entanto
Sobra vontade
Beira desejo
De ficar do seu lado
Afinal, concordemos
Ela entra na sala
E nada mais importa
Ela está ali
E é ali
Que eu também quero ficar.
Lucas Rangel Lima
E meus olhos não se ajustam
É absurdo como ela sabe brilhar
Simplesmente mais que todas as luzes
Às quais eu ja me acostumei
Como eu não consigo fitar diretamente
Aqueles olhos, o seu sorriso
Como cada pedacinho meu parece tremer
Querendo ver um pouco mais
Não importa o quanto doer
O quanto a minha vista esteja cansada
Os finais de semana se tornaram tediosos
Meramente porquê ela não esteve neles
Sem as cores dela, sem seus risos
Sem os dramas internos que eu vivo
Espiando pelos cantos dos meus olhos
Juntando coragem para me abrir um pouco mais
Testando se aquele brilho é realmente
Tudo aquilo que eu mal consigo ver
E o pouco de coragem que me sobrou
Sem ela, passa sem ser usada
Sem ser testada
Ela entra na sala
E eu lembro como ela entrou em mim
Como foi absurdo o que ela soube falar
Simplesmente sendo quem ela é
Sendo um sol ditando as estações
Quase me tirando o controle do que sinto
Quase, mas por tão pouco
Que me faz temer o tempo
O que tanta luz vai se tornar
Mordo meus lábios
Tentando não pensar a respeito
Mas óbviamente,
Não consigo evitar
Sangro e sorrio
Desisto, e me impressiono
Ela simplesmente consegue
Sem sequer tentar
Me faz querer outra garrafa de vinho
Como se alguns goles de amargor
Fossem fazer ficar mais lentos
Ou pelo menos
Menos barulhentos
Os batimentos do meu coração
É quase injusto
A essa altura?
Eu estar passando por isso de novo?
Se não injusto, no mínimo tão improvável
Tão irônico e incontrolável
Respiro fundo e aceito
Afinal,
Eu sempre soube que haviam pessoas
Que de tão charmosas e amigáveis
Brilhariam como o sol em meus olhos
Mais encantadoras que qualquer luar
E eu sempre soube que haveriam mulheres
Que iriam me fazer querer dançar em suas mãos
Me desdobrar em seus caprichos
Eu só não esperava
Conhecer uma delas
E agora,
O que eu faço?
Quando ela entra na sala
Eu pareço esquecer dos meus medos
Minhas defesas caem por terra
Caminho desajeitado por ovos
Abandono meu ceticismo
E rezo por mais tempo
Para aprender a me recompor
Para saber mais sobre ela
Para entender como lidar
Com tudo que estou sentindo
Depois de tanto tempo
Evitando olhar para a luz
É tudo tão divertido e cansativo
Que já não sei mais como lidar
Temo que logo já não saberei nem como sorrir
Sem ela no centro do que estou a pensar
É tudo tão rápido,
Que eu tão besta
Não sei como sou capaz de aguentar
Ela é tão bela
Que quando ela entra na sala
É a única luz que eu quero olhar
Temendo ficar cego, eu cerro meus olhos
Mordo meus lábios e me contenho
Cada passo se torna absurdamente difícil
Que quase me falta coragem
Para continuar ali
Graças a Deus, no entanto
Sobra vontade
Beira desejo
De ficar do seu lado
Afinal, concordemos
Ela entra na sala
E nada mais importa
Ela está ali
E é ali
Que eu também quero ficar.
Lucas Rangel Lima
22 de nov. de 2018
At Some Point....
If people live alone
Until they don't
I wonder when that change
Will happen to me
Because I'm already pretty tired
Of fleeting companies
Shackles of friendship
And misconceptions of love
I'm almost done
With all that
For every single day
I spend trying to deal with life
I lose myself a little more
In my own problems
Adding more to my darkness
Becoming more comfortable alone
Or more hateful to be with
Rotting slightly
With every single second
Dying a little
As I become a demon
Or a demon-like fool
I don't even know
How this is gonna end
How long I will be able
To hold on to myself
Before someone comes up
And help me
Pick up my pieces
It's all so blurry
If people live alone
Until they don't anymore
I just want to live long enough
For that to happen to me too
And if that is not true
Well
I guess I can live by myself.
Lucas Rangel Lima
Until they don't
I wonder when that change
Will happen to me
Because I'm already pretty tired
Of fleeting companies
Shackles of friendship
And misconceptions of love
I'm almost done
With all that
For every single day
I spend trying to deal with life
I lose myself a little more
In my own problems
Adding more to my darkness
Becoming more comfortable alone
Or more hateful to be with
Rotting slightly
With every single second
Dying a little
As I become a demon
Or a demon-like fool
I don't even know
How this is gonna end
How long I will be able
To hold on to myself
Before someone comes up
And help me
Pick up my pieces
It's all so blurry
If people live alone
Until they don't anymore
I just want to live long enough
For that to happen to me too
And if that is not true
Well
I guess I can live by myself.
Lucas Rangel Lima
15 de ago. de 2018
The World You are Not In
Crushing the fourth can
In just the right time
Just the right amount
I shed my shell of lies
And sing a song
Just for myself
Oh, for I am alone tonight
And baby, my dear
I love myself so much
When you are not around
I sing about freedom
About love and why I don't need it
I sing about fulfillment
About life and why it's too long
I sing about all the little things
Those I lost with you
And with so many other girls
That I can't be bothered to count
Oh, for I am alone in this life
And baby, my dearest
I love myself so much
When I don't want your smiles
I sing about a tought
About the past, about regret
The words I said, the things I did
My failures, which I cared about so much
Which I thought were all that mattered
How I harmed you, how I was hurt by you
And I reaffirm
The world you are not in
Has nothing but me
And I love myself so much in it
That I never want to leave again
Lucas Rangel Lima
3 de ago. de 2018
月を見ながら/Olhando a lua
そろそろ夜に占める
誰もいないバ-のてブルで
カクテルのグラスに浮かぶ
レモンのスライスを見つめる
今日誰かが言いました
月がキレイにのぼるって
だから家を出ました
そして孤独から気をそらした
しかし
煌めきを賞賛する
気がなかった
道の光だけが十分だった
通過する車
標識, 空気
届くものだけが十分だった
いることができる場所だけ
そしてこの地位さなバーから
最後に出る人になった
帰り道に背中を伸ばしながら
夜明けを待っていた
どうしてかしら
こんなにさ迷うのかな
どうしてかしら
臆病のまま黙っているのかな
今日私が言いました
君に、愛の告白を
君のために変わったって
そして闇さえも忘れました
しかし
君の隣にいるための
雄輝がたりなかった
時々の甘い言葉だけが十分だった
私からのつまらない話
私の夢と願い
君がくれたものだけが十分だった
君にとっての
私
そしてこの気持ちの最後の相手は
君になってしまった
愛しくて味わいながら
自分の愛を苦くに終わりました
どうしてかしら
こんな色気のない愛を感じるのかな
どうしてかしら
こんなに後がない話ばかりをしたのかな
どうしてかしら
私は純粋であっても
そうは見えないのかな
まあ、もういらないかも
そろそろ夜に占める
誰もいないバ-のてブルで
カクテルのグラスに残る
レモンのスライスを見つめる
そして月を見ながら
帰ります
Na mesa de um bar vazio
Prestes a fechar pela noite
Fito as fatias de limão
A boiar no meu coquetel
Hoje me disseram
Que a lua estaria linda
Por isso saí de casa
E me distraí da solidão
Não tive vontade,
No entanto,
De admirar seu brilho
Me contentei com as luzes da rua
Dos carros a passear
Dos letreiros, do ambiente
Me contentei com o que eu alcançava
Com onde eu podia estar
E eu acabei sendo o último
A sair desse pequeno bar
Me espreguiçando no caminho de volta
Esperando outra noite acabar
Eu não sei a razão
Desse meu vagar tão incerto
Eu não ser a razão
Desse meu calar tão covarde
Hoje, mais uma vez
Eu lhe disse que te amo
Que por você mudei tanto
E me esqueci da escuridão
Não tive coragem,
No entanto,
De querer estar ao seu lado
Me contentei com meus flertes esporádicos
Minhas confissões indevidas
Meus sonhos, meus sorrisos
Me contentei com o que você me oferecia
Com quem eu podia ser
Para você
E você acabou sendo a última
Que me fez sentir esse amar
Encerrando minhas paixões numa nota amarga
Cujo sabor eu aprendi a gostar
Eu não sei a razão
Desse meu amar tão insosso
Eu não sei a razão
Desse meu falar tão inconsequente
Eu não sei a razão
Que não consigo ser
E parecer sincero
Mas já não sei se preciso
Na mesa de um bar vazio
Prestes a fechar pela noite
Eu fito as fatias de limão
A repousar no fundo do meu copo
E volto para casa,
Olhando a lua.
Lucas Rangel Lima
誰もいないバ-のてブルで
カクテルのグラスに浮かぶ
レモンのスライスを見つめる
今日誰かが言いました
月がキレイにのぼるって
だから家を出ました
そして孤独から気をそらした
しかし
煌めきを賞賛する
気がなかった
道の光だけが十分だった
通過する車
標識, 空気
届くものだけが十分だった
いることができる場所だけ
そしてこの地位さなバーから
最後に出る人になった
帰り道に背中を伸ばしながら
夜明けを待っていた
どうしてかしら
こんなにさ迷うのかな
どうしてかしら
臆病のまま黙っているのかな
今日私が言いました
君に、愛の告白を
君のために変わったって
そして闇さえも忘れました
しかし
君の隣にいるための
雄輝がたりなかった
時々の甘い言葉だけが十分だった
私からのつまらない話
私の夢と願い
君がくれたものだけが十分だった
君にとっての
私
そしてこの気持ちの最後の相手は
君になってしまった
愛しくて味わいながら
自分の愛を苦くに終わりました
どうしてかしら
こんな色気のない愛を感じるのかな
どうしてかしら
こんなに後がない話ばかりをしたのかな
どうしてかしら
私は純粋であっても
そうは見えないのかな
まあ、もういらないかも
そろそろ夜に占める
誰もいないバ-のてブルで
カクテルのグラスに残る
レモンのスライスを見つめる
そして月を見ながら
帰ります
Na mesa de um bar vazio
Prestes a fechar pela noite
Fito as fatias de limão
A boiar no meu coquetel
Hoje me disseram
Que a lua estaria linda
Por isso saí de casa
E me distraí da solidão
Não tive vontade,
No entanto,
De admirar seu brilho
Me contentei com as luzes da rua
Dos carros a passear
Dos letreiros, do ambiente
Me contentei com o que eu alcançava
Com onde eu podia estar
E eu acabei sendo o último
A sair desse pequeno bar
Me espreguiçando no caminho de volta
Esperando outra noite acabar
Eu não sei a razão
Desse meu vagar tão incerto
Eu não ser a razão
Desse meu calar tão covarde
Hoje, mais uma vez
Eu lhe disse que te amo
Que por você mudei tanto
E me esqueci da escuridão
Não tive coragem,
No entanto,
De querer estar ao seu lado
Me contentei com meus flertes esporádicos
Minhas confissões indevidas
Meus sonhos, meus sorrisos
Me contentei com o que você me oferecia
Com quem eu podia ser
Para você
E você acabou sendo a última
Que me fez sentir esse amar
Encerrando minhas paixões numa nota amarga
Cujo sabor eu aprendi a gostar
Eu não sei a razão
Desse meu amar tão insosso
Eu não sei a razão
Desse meu falar tão inconsequente
Eu não sei a razão
Que não consigo ser
E parecer sincero
Mas já não sei se preciso
Na mesa de um bar vazio
Prestes a fechar pela noite
Eu fito as fatias de limão
A repousar no fundo do meu copo
E volto para casa,
Olhando a lua.
Lucas Rangel Lima
23 de jun. de 2018
As Palavras Mais Belas
Fui deitar,
Algumas noites atrás
Tentando me lembrar
Do que ja me fora dito
De um pouco
Do que me marcara
Palavras
Que me fizeram apaixonar
Me fizeram rir, sorrir, me abrir
E percebi, afinal.
As palavras mais belas
Raramente eram comoventes
Tão pouco sabias ou inteligentes
Não fora nunca nelas
Que eu via beleza
"Bom dia."
"Hey~"
"Um beijo, e até amanhã!"
"Ainda está acordado?"
"Lembra o que te contei?"
"Saudades."
"Está ocupado agora?"
Coisas que eu já me cansei de escutar
Repetidas constantemente no dia a dia
Coisas que eu sempre amava te ouvir falar
Que eu sinto falta cada instante não repetidas
Sempre foi você
Que me proporcionara as palavras mais belas
Sempre foi por sua causa
Que eu hoje as lembro assim
Lucas Rangel Lima
30 de abr. de 2018
O Que Hoje Sei
Se minha expressão transparece
Que estou prestes a chorar
Que meu coração está a se quebrar
Saiba que estou apenas exausto
Que meus pés doem,
E minhas forças me falham
E não estou a sentir sua falta
Ora, pois desde que nos "despedimos",
Já vivi tanto, minha amadinha...
Que mal desejos nutro mais
Desde que passei a viver sozinho
Já passei por tanto, tantas vezes
Que mais lição nenhuma
Faz me assustar
Se te parecer que estou sangrando
Saiba que é porque lutei
E porque minhas mãos tremem
A todo instante
E não porque sofro sua falta
Só lhe dedico essa explicação
Porque você foi a maior das lutas
A mais longa das trilhas
Aquela em que mais chorei
E em que mais derramei meu sangue
Antes de tomar meu caminho
Desde então
Inúmeras vidas me marcaram
Incontáveis amigos me ampararam
Foram tantas as vezes
Que precisei de você
Mas sobrevivi
Graças a outros
Que aprendi
Foi graças a mim mesmo que sofri
E graças a meus esforços
Que hoje sei mentir
A ponto de dizer que estou grato
Por estar sem você
Lucas Rangel Lima
Que estou prestes a chorar
Que meu coração está a se quebrar
Saiba que estou apenas exausto
Que meus pés doem,
E minhas forças me falham
E não estou a sentir sua falta
Ora, pois desde que nos "despedimos",
Já vivi tanto, minha amadinha...
Que mal desejos nutro mais
Desde que passei a viver sozinho
Já passei por tanto, tantas vezes
Que mais lição nenhuma
Faz me assustar
Se te parecer que estou sangrando
Saiba que é porque lutei
E porque minhas mãos tremem
A todo instante
E não porque sofro sua falta
Só lhe dedico essa explicação
Porque você foi a maior das lutas
A mais longa das trilhas
Aquela em que mais chorei
E em que mais derramei meu sangue
Antes de tomar meu caminho
Desde então
Inúmeras vidas me marcaram
Incontáveis amigos me ampararam
Foram tantas as vezes
Que precisei de você
Mas sobrevivi
Graças a outros
Que aprendi
Foi graças a mim mesmo que sofri
E graças a meus esforços
Que hoje sei mentir
A ponto de dizer que estou grato
Por estar sem você
Lucas Rangel Lima
Sempre Amada
Olho para o copo vazio
Côncavo sobre a mesa retangular
Meu celular a vibrar com outra mensagem
Que não é sua
Me pergunto
Porque não sei
Se sequer ainda te espero
Te ver, ouvir sua voz
A me consolar,
Daquilo que já escolhi esquecer
Puxo outra garrafa,
Preenchendo o meu copo vazio
Mas minhas mãos trêmulas me falham
E derramo sobre a mesa
Sequer faz diferença
Se eu até hoje ainda te amar?
Algo tão no passado, tão inerte
Um eu tão diferente do que sou?
Minha vida tão mais cinza
E você, tão mais bela...
Tomo um gole, viro o copo
E o preencho de novo
Olhos cerrados e cansados
Garganta seca e doída...
Penso em cantar outra música
Para mais alguém que não é você
Procurando outro sentimento que seja tão belo
Mesmo que eu não o ame
Pois infelizmente
Me cansei desse amar ambíguo
Desse meu calar tão covarde
De ficar parado apenas pensando
Só quero que você
Nunca volte para mim
Pois temo que se o fizer
O abismo do qual acredito ter saído
Me receberá novamente
De braços abertos
Copos cheios
Canções belas
Com finais amargos...
Como as que insistem em me fazer
Lembrar todo dia de ti....
Lucas Rangel Lima
Côncavo sobre a mesa retangular
Meu celular a vibrar com outra mensagem
Que não é sua
Me pergunto
Porque não sei
Se sequer ainda te espero
Te ver, ouvir sua voz
A me consolar,
Daquilo que já escolhi esquecer
Puxo outra garrafa,
Preenchendo o meu copo vazio
Mas minhas mãos trêmulas me falham
E derramo sobre a mesa
Sequer faz diferença
Se eu até hoje ainda te amar?
Algo tão no passado, tão inerte
Um eu tão diferente do que sou?
Minha vida tão mais cinza
E você, tão mais bela...
Tomo um gole, viro o copo
E o preencho de novo
Olhos cerrados e cansados
Garganta seca e doída...
Penso em cantar outra música
Para mais alguém que não é você
Procurando outro sentimento que seja tão belo
Mesmo que eu não o ame
Pois infelizmente
Me cansei desse amar ambíguo
Desse meu calar tão covarde
De ficar parado apenas pensando
Só quero que você
Nunca volte para mim
Pois temo que se o fizer
O abismo do qual acredito ter saído
Me receberá novamente
De braços abertos
Copos cheios
Canções belas
Com finais amargos...
Como as que insistem em me fazer
Lembrar todo dia de ti....
Lucas Rangel Lima
1 de out. de 2017
Um Momento Passado
Ele abriu os olhos
Eu percebeu estar são
Ou talvez, tão louco
Que já não fizesse diferença mais
Ele olhou ao seu redor
E tentou se lembrar
Do que era mais importante
Do que ele precisava fazer
Antes de se esquecer novamente
Quem sabe,
Essa era sua última chance
Quem sabe ele nunca mais
Seria capaz de retornar
De se reconhecer
De se perder tanto
A ponto de se encontrar
Ele logo se apressou
Vestiu suas roupas mais confortáveis
Procurou seus óculos
E logo se tornou o que fora
Tantos anos atrás
Mesmo que por um momento
Não demorou,
E o frio logo o encontrara
Ele sabia que não duraria muito mais
Mas o que ele podia fazer,
Além de deixar suas últimas palavras
Para ela, mais uma vez?
Sem temer mais nada,
Ele logo se pôs a registrar
Quem ele era
O que ele amava
Por quê ele ainda vivia
E conforme as palavras ganhavam vida
Tão cedo quanto ele as escrevia
O frio o consumia, e ele as esquecia
Se perdendo no conforto
De não sentir
Tão cedo quanto terminara
Seu último adeus
Ele já não sabia mais
Porquê o havia feito
O que sequer havia escrito
Pensado, sentido
Novamente, não lhe restara nada
Do que fora outrora
Apenas
Em algum canto de sua alma,
O passado pôde descansar
Mesmo que insatisfeito
Feliz,
Por ter sido presente de novo.
Lucas Rangel Lima
Eu percebeu estar são
Ou talvez, tão louco
Que já não fizesse diferença mais
Ele olhou ao seu redor
E tentou se lembrar
Do que era mais importante
Do que ele precisava fazer
Antes de se esquecer novamente
Quem sabe,
Essa era sua última chance
Quem sabe ele nunca mais
Seria capaz de retornar
De se reconhecer
De se perder tanto
A ponto de se encontrar
Ele logo se apressou
Vestiu suas roupas mais confortáveis
Procurou seus óculos
E logo se tornou o que fora
Tantos anos atrás
Mesmo que por um momento
Não demorou,
E o frio logo o encontrara
Ele sabia que não duraria muito mais
Mas o que ele podia fazer,
Além de deixar suas últimas palavras
Para ela, mais uma vez?
Sem temer mais nada,
Ele logo se pôs a registrar
Quem ele era
O que ele amava
Por quê ele ainda vivia
E conforme as palavras ganhavam vida
Tão cedo quanto ele as escrevia
O frio o consumia, e ele as esquecia
Se perdendo no conforto
De não sentir
Tão cedo quanto terminara
Seu último adeus
Ele já não sabia mais
Porquê o havia feito
O que sequer havia escrito
Pensado, sentido
Novamente, não lhe restara nada
Do que fora outrora
Apenas
Em algum canto de sua alma,
O passado pôde descansar
Mesmo que insatisfeito
Feliz,
Por ter sido presente de novo.
Lucas Rangel Lima
26 de set. de 2017
My Prayer
Thank you
But I don't need no words
Not now. Not ever.
I don't need no comforting
I learned how to do that by myself
Actually,
I need nothing.
Nevertheless,
Thank you
I really do appreciate
You being here and all
Whoever you are,
Listening to this
Caring
It's important
It's endearing
It's why I choose to be here
With you
Just call me by my name
Share dinner with me
It's all I need to go on
To forget or accept
To be able to once again
See a sweet dream
When I close my eyes
So then, I could live
The continuation of such a dream
Be it in your arms
Or just in your companionship
Till the night falls
That'a all I need
True company
And so, I pray
To thank you
For being here
Not for your words,
For I am too cynical
To believe such love
Not for your comforting,
For I am too fragile
To accept such kindness
I thank you for myself
Who has nothing
But you
Filling my heart
The dreams you made me remember
The feeling of wanting to come back
The strange emotion of belonging
Beside you
Is priceless
I need nothing,
Besides that
Lucas Rangel Lima
But I don't need no words
Not now. Not ever.
I don't need no comforting
I learned how to do that by myself
Actually,
I need nothing.
Nevertheless,
Thank you
I really do appreciate
You being here and all
Whoever you are,
Listening to this
Caring
It's important
It's endearing
It's why I choose to be here
With you
Just call me by my name
Share dinner with me
It's all I need to go on
To forget or accept
To be able to once again
See a sweet dream
When I close my eyes
So then, I could live
The continuation of such a dream
Be it in your arms
Or just in your companionship
Till the night falls
That'a all I need
True company
And so, I pray
To thank you
For being here
Not for your words,
For I am too cynical
To believe such love
Not for your comforting,
For I am too fragile
To accept such kindness
I thank you for myself
Who has nothing
But you
Filling my heart
The dreams you made me remember
The feeling of wanting to come back
The strange emotion of belonging
Beside you
Is priceless
I need nothing,
Besides that
Lucas Rangel Lima
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