Hoje eu terminei de assistir mais uma série curta de doze episódios, Tsukihime, daquelas das quais eu vou lembrar apenas vagamente daqui a alguns poucos meses. Não era nenhum "Titanic" da vida, mas os sentimentos contidos naquela obra eram sinceros.
Um protagonista que carrega o estigma de um acidente na juventude
Uma garota que repentinamente começa a fazer parte de sua vida com uma naturalidade anormal
Uma mulher misteriosa que se aproxima dele com intenções desconhecidas
Uma reunião com a irmã mais nova afastada a anos, e agora se encontra completamente diferente
E os companheiros, dos quais o protagonista vai se afastar cada vez mais com o desenrolar dos fatos
São basicamente estes os elementos que formavam a obra, omitindo alguns outros fatos importantes. O protagonista enfrenta seus defeitos, cria laços com aquelas que escolheram acompanhá-lo, ganha força e supera seus traumas.
A garota acompanha o protagonista, vê nele a gentileza e escolhe protegê-lo. Mesmo sabendo que não vai poder fazê-lo por muito tempo.
A mulher a principio o odeia, mas depois percebe que ele se tornou tudo para ela, que nunca teve nada. No fim, eles se apaixonam e ela faz sua escolha final.
A irmã, assombrada pelos pecados do passado envolvendo o irmão, chora a perda e o erro cometido pela inocência após finalmente tudo ser revelado e encerrado.
E os companheiros simplesmente observam enquanto o mundo em que o jovem protagonista vivia muda repentinamente e desaparece, levando consigo as imaturidades e displicências do passado.
No fim, sobram apenas as memórias daquelas que não podiam acompanhá-lo por mais tempo. E ele segue a vida, pensando em mais hipóteses felizes.
Ah... foi uma boa história. Não fez ninguém chorar, mas estava repleta de poesia. Você só precisa olhar com os olhos certos...
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"Não devemos nos deixar levar pela ilusão da perda, pois as únicas coisas que realmente possuímos são as memórias. E estas estão gravadas em um lugar muito bem escondido."
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