25 de fev. de 2012

Powerless in Love

I guess I can´t stay like this
Guess I have to be more cool
Or charming
Yet, when I´m talking to you,
All my resolves crumbles to nothing
And I´m just like a child

I don´t expect that the me inside you
Is nothing bigger than a friend
But from that moment onwards
I surely grew, and will keep doing so
After all,
If i didn´t have at least that much confidence
I would´ve given up already

I guess I should be changing by now
Guess I´m a little bit cooler already
And charming
Yet, when I´m talking to you
Every act of mine fade away
And I´m back to being your old friend
Old, distant and everpresent friend...

I actualy did expected that the me inside of you
Would be especial somehow
But the distance and all those limits
Chained me down, on the floor
After all,
I´m a coward with an unsteady resolve
That loves you like nothing else does...

Lucas Rangel Lima

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"If you can´t do anything about something, then swallow it all and grasp for power... So that you never feel powerless again..."

22 de fev. de 2012

Sangue

Fazia um tempo que eu não sentia o gosto do meu sangue. Bem, com excessão de pequenas feridas, arranhões e uma fissura acidental aberta na palma da minha mão direita (cujo crédito vai para minha querida animal de estimação felina), faz muito tempo que eu não me machuco.

Eu disse "sentir o gosto", mas realmente não senti o gosto de nada. Talvez fosse porque não estivesse exatamente fresco, uma vez que ele havia tido tempo para "secar" um pouco na minha mão, ou talvez meus sentidos estivessem um pouco distorcidos. De qualquer forma, eu descobri que não me incomodava com meu próprio sangue. Na verdade, vê-lo cobrindo minhas mãos e senti-lo escorrendo pelo meu rosto (sem falar nas manchas nas roupas) me agradou bastante.

A altura em que tive tempo de notar que estava sangrando, eu já estava calmo. Na verdade, foi apenas um segundo de descontrole, tanto que não fiz esforço algum para me defender em seguida. Não sou masoquista (acho). Só tenho medo da minha ira. E mesmo tendo saído em um estado deplorável, pelo menos havia conseguido segurá-la.

Voltando ao meu sangue, acho que havia sido a primeira vez desde a minha infância enlouquecida que eu o havia derramado em tamanha quantidade. Ele não só cobrira minhas mãos e rosto no momento do ferimento, mas continuou escorrendo por um longo período (Principalmente durante a realização do erro. Como eu disse, eu tenho medo da minha ira. Muito medo. E acredite, ter deixá-do ela me dominar, mesmo que só por um instante, era suficientemente aterrorizador para que... Bem, isso não é importante agora).

Agora, olho para minhas mãos limpas e me lembro daquele momento. Da sensação que o vermelho escarlate havia me passado. O paradoxo de sentimentos que a realização da minha resistência e fragilidade me proporcionava. Uma linha, que parecia quase tangível, entre minha força e impotência.

No final, se eu pudesse afastar todo o resto envolvido, a experiência não foi tão ruim. Ser ferido e sangrar de verdade... Eu até recomendaria a vocês experimentarem...

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"Ninguém quer sofrer. Mas todos, sem dúvida, um dia irão."

20 de fev. de 2012

Um Alguém


Eu busco alguém em cujas veias não pulse sangue. Alguém que sorria com a intensidade da mais louca alegria, e que a me ver corra infantilmente em meu alcance, e que pule em mim sem precisar conter-se em seus modos, e que possa sentir grande energia pulsar em seus atos. Alguém que me contagie em seu amar o mundo, e que se mostre além de seus próprios limites, e que exale o viver em todos os seus poros, e que seja si mesmo mais do que seja outro, que mostre sempre em seus olhos, algum admirar. Alguém que exploda em sua própria vontade, em seu próprio querer, e que se regozije no prazer de estar vivo, e que até plenamente respire o mais simples ar. Eu busco alguém em cujas veias não pulse sangue. Pulse vida.

18 de fev. de 2012

Beijos

Depois de ler um pouco de romance, me vi deitado em minha cama pensando a respeito de beijos. Bem, hoje em dia o ato é bem comum e tudo mais, só que de qualquer forma, não consigo pensar em uma maneira mais simples e eficiente de se demonstrar afeto. Sem falar que um beijo no momento certo e do jeito certo faz amar a qualquer um.

Infelizmente já não me lembro da primeira vez em que pressionei meus lábios nos de outro alguém, e apesar de escrever com uma certa frequência a respeito deles, já faz um tempo desde que compartilhei meu último. Não queria ficar reclamando, mas enfim...

Beijos são uma coisa misteriosa. Eles criam, mudam e fortalecem os laços entre as pessoas. Um beijo em suas várias formas pode representar desde o amor mais fraternal e inocente até o mais ardente e apaixonado. Ele pode ser frio, seco, doce, amargo, até salgado ou doloroso imagino. Um mero bom dia muda de forma quando acompanhado por um beijo. Sem falar que não importa o quanto eu ame minhas palavras e poesias, trocaria, sem pensar muito, todas elas pelo conforto dos lábios de quem amo.

Mas se pensarmos bem, isso não é quase irracional? Afinal, como um mero contato físico labial poderia ser tão diferente de sei lá, um aperto de mão ou um abraço? Claro, existe sempre a possibilidade de eu estar exagerando em minhas fantasias e os jovens que compartilham beijos vazios a torto e a direito terem um entendimento melhor sobre o assunto, mas prefiro acreditar que não. Por mais irracional que seja, prefiro aceitar a realidade mais... "Poética".

Não estou dizendo que um beijo é algo mágico, mas é certamente especial. Ele é o gesto mais próximo de ser a forma física do amor, e se concordar comigo, ele talvez até seja a coisa que mais facilmente lhe traz felicidade.

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"O homem possui lábios para comer e falar. Mas usá-los para amar não parece tão ruim..."

11 de fev. de 2012

Crepúsculo

Eu lhe agradeceria
Afinal, suas intenções eram boas
E talvez fossemos muito jovens
Mas veja,
Apesar de tudo o que eu conquistei
Apesar de tudo que me foi dado
Apesar de suas ações terem me salvado
Eu não consigo lembrar de você.

Não é como se eu te odiasse
Seria infantilidade isso, na verdade
Mas as coisas simplesmente acabaram assim

Você se tornou minha luz no desespero
E me ajudou a chegar até aqui
Porém, eram outros outros tempos

Quando você se apagou, me abandonando
Eu talvez tenha ficado triste
Mas agora, já me esqueci

Não sei se você se arrepende
Ou se também não lembra de mim
Não conheço suas razões para o que fez
Nem o que agora deseja de mim
Só sei que sobrevivi
Conquistei meu lugar sem sua ajuda
Aproveitei a oportunidade que você me deu
E talvez para não te odiar por ter me abandonado
Te esqueci

É, talvez tenha sido algo assim...
Preferi me enganar a sofrer
Foi a tanto tempo...
Nem sei se tem importância
Agora o que eu sei, e o que posso dizer
É apenas o seguinte:

Obrigado. Você não é mais necessário

Luas Rangel Lima

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"Se assumimos uma responsabilidade, simplesmente abandoná-la não é uma opção. Não é possível."

7 de fev. de 2012

O Verdadeiro Ancestral

Yo. Desculpem a ausência repentina. Eu planejava me justificar, mas como ia acabar transformando a justificativa em uma dissertação sobre meu auto-desprezo, o quanto eu tenho pena de mim mesmo, o quanto eu sou egoísta e tudo mais, acho melhor ficar quieto. Vamos ver se consigo abstrair algo decente no meu estado "deplorável"...

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E mais uma vez,
Meu sangue ferve em silêncio
Meu corpo gela cruel
O impulso domina
E meus olhos,
Ah, meus olhos,
Desejam apenas ver sangue

Movido pelo instinto
O mais básico, mais natural
Desprovido de ódio, de rancor
Apenas desejo e necessidade

Eu espreito sua sombra
E te cerco na noite

Sim,
Grite minha querida!
Me faça sentir "vivo"!
Se desespere, chore e trema em pavor
Pois esta noite, será sua última

Dançando sob a lua
Dançando na escuridão
Acompanhado pelo silêncio,
Eu existo, eu caço,
Eu mato e eu sacio minha fome em suas veias

E então, desapareço
Depois de aproveitar o resto da noite em solidão
Me delicio com a memória de seu medo
Com seu cadáver, meu boneco
Meu gado, meu servo

Até sentir fome novamente

Lucas Rangel Lima

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"Temer o desconhecido é natural. Temer o fictício é consequência."