22 de ago. de 2011

Poesia sem título

Ainda estou pensando em como titular essa. Aceito sugestões.

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As vezes gostaria de saber a razão
De que mesmo compreendendo nossa situação
Meu esperar ainda pesa tanto
Meu caminhar exige tanto esforço
E meu peito aperta, com egoísmo
E saudade

Eu, que deveria estar feliz por ti
Estar contente apenas com suas palavras
Agradecido pela inspiração que me ofereces
Este meu eu,
Que lhe mereceria
E que faria tudo para sua felicidade
Agora anseia por mais
Se ilude, desejando
Por seus lábios macios como sonhos
Por seu calor confortável e tentador
E por seu corpo,
Lindo,
Luz a afastar toda a dor.

Perdão. Só estou cansado
Prometo que quanto te ver
Voltarei a ser o velho amigo
Que um dia lhe fizera rir

Lucas Rangel Lima

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"Quem se deixa confundir por seus próprios sentimentos está fadado a tristeza."

2 comentários:

  1. É impressionante como você consegue escrever sem uma métrica rígida, esses modernismos que tiram toda a facilidade do convencional. Eu não vou sugerir um título, eu diria aliás para não entitular esse poema, nomear as coisas é a melhor forma de limitá-las.

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  2. Você foi muito bem no seminário de Geografia,continue assim.
    ótima escolha da profissão
    obrigado

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