25 de mar. de 2013

Invictus

Uma adaptação da poesia Invictus, de W. E. Henley.


Do fundo desta noite que persiste

A me envolver em breu, eterno e espesso
A qualquer deus - se acaso algum existe
Por minh'alma insubjugável, agradeço.

Nas garras do destino e seus acasos

Sob os golpes que o azar atira e acerta
Nunca me lamento, e ainda trago,
Minha cabeça, ensanguentada, mas ereta.

Passado este oceano de lamúria

Somente o horror das trevas se divisa
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta ou me martiriza.

Por estreita que seja a trilha, não declino

Nem por pesada a mão que o mundo espalma.
Sou mestre e senhor do meu destino
Sou capitão e dono da minha alma.

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