30 de mai. de 2012

O Consolo de um Solitário

As vezes, durante a sombria noite
Principalmente ao me deitar em meu leito
Sinto um frio inexorável a e invadir
Me preenchendo
E tomando conta de mim

Mal tão estranha sensação começa a aflorar
Já sinto meu cansado coração desfalecer
Durmo irreverente, mas ao acordar
Me vejo privado das lembranças de meus sonhos

Até que um dia, guiado pelo acaso
Tento relaxar ao som de uma canção
Me iludir com a doce companhia de uma voz distante
Me pintar com as cores de uma melodia bela
Me consolar com um amor direcionado a outros

Fácil assim, me convenço de que não estou sozinho
Mesmo que temporariamente, tenho algo a me completar
Posso estar ainda distante da felicidade
Mas enquanto ainda for capaz de me enganar
Tomar algumas palavras cantadas para mim
Penso que serei capaz
De conseguir continuar vivendo

Lucas Rangel Lima

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"Tudo o que é cantado, é cantado para todos que os quais à canção ouvirem."

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